segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O ESCANDALO DO SERMÃO DA MONTANHA

O escândalo do Sermão da Montanha
Posted: 28 Jan 2012 06:58 AM PST
Poucas palavras de Jesus foram tão impactantes quanto as que ele proferiu em seu maior sermão, o da Montanha. Levando-se em consideração o contexto político, histórico e religioso, elas, no mínimo, soaram surpreendentes. Isso por que qualquer pessoa ali presente esperava ouvir exatamente o contrário do que foi dito por Jesus, desde as bem-aventuranças até a parábola dos dois fundamentos, no final do capítulo 7 de Mateus. Jesus desestabilizou os fundamentos religiosos que seus ouvintes tinham recebido até então.
Como tornar-se simpático a uma mensagem que se inicia declarando felizes – felizardos, bem aventurados – justamente aqueles que são identificados, tanto por nossa geração quanto pelas passadas, como pessoas fracas e dignas de pena? Como imaginar, no tempo em que os mais perspicazes são os admirados e os que não “engolem sapos” alcançam seus objetivos, que os mansos, os limpos de coração e os misericordiosos herdarão a terra, alcançarão misericórdia e verão a Deus?
Como imaginar alguém feliz por chorar, por buscar a justiça como se busca o alimento diário numa sociedade cada vez mais injusta e desigual? E mais: ser considerado feliz por ser perseguido e zombado por causa dessa mesma justiça? Que conceito de vida e felicidade é essa que Jesus quis transmitir? E mais: que conceitos são esses transmitidos em nosso tempo? Essas são perguntas cruéis. De uma coisa não podemos negar: de maneira magnífica o Reino dos Céus e sua justiça foram expostos por Jesus e Ele deixou bem claro que, na sua essência, eles se opõem ao sistema estabelecido, que chamamos mundo.
Diariamente somos confrontados com os valores que recebemos do mundo e com os que a Bíblia nos ensina sobre a felicidade. Os do mundo, passageiros e superficiais; os da Bíblia, verdadeiros e que apontam para eternidade. Os do mundo materializam-na por meio de posses, status, dinheiro, aqui e agora. Os da Bíblia a colocam em campos que quase nunca redundam em reconhecimento, glória e poder e por isso são tão infames.
Nessa disputa sem fim, a inevitável pergunta que surge é: por quais valores somos guiados? O que nos move: o sermão do monte ou o estilo de vida dos grandes multimilionários, que tem seus nomes divulgados periodicamente em revistas especializadas nesse tipo de gente? Certamente não é possível abraçar as duas visões. Se agarramos uma, fatalmente abandonamos a outra.
No entanto, apesar de serem perguntas duras, suas respostas podem ser percebidas não por palavras apenas, mas por condutas, posturas. Podemos até responder positiva e biblicamente, mas serão nossas atitudes que confirmarão ou denunciarão nossas intenções.
Existem várias maneiras de avaliar a coerência da resposta da igreja – comunidade de fé, em que o cabeça é Cristo e não templos ou denominações – e uma delas está nas músicas que cantamos. Em um pequeno exercício de leitura há um tempo, li cada cântico da Harpa Cristã, hinário seguido por várias denominações, como as Assembléias de Deus. São composições antigas que expressam bem os anseios dos irmãos de um período especifico do evangelicalismo brasileiro.
A esperança da Glória, a justificação, a alegria do perdão proveniente do sacrifício de Cristo, a alegria de uma nova vida que somente Cristo pode dar, a comunhão com Deus e os irmãos, a Graça, o escândalo da Cruz e sua mensagem, a renúncia e tantos outros temas tão comuns à vida Cristã foram – e ainda são por uma parte – intensamente cantados por nossos irmãos. E hoje, quais assuntos compõem uma canção?
Triunfalismo, determinismo, egocentrismo, profecias pessoais, milagres pessoais, conquistas pessoais, vitórias pessoais. Bênçãos materiais, físicas e emocionais. Em comum a todos esses tipos de canções, há uma profunda ausência de doutrinas bíblicas que possibilitariam ao ouvinte mais uma forma de aprendizado da Escritura e o levariam à compreensão do Plano de Deus em Jesus e, consequentemente, a uma vida de gratidão e adoração. Além disso, essas canções apresentam uma enorme ignorância quanto à concretização de todas as coisas, quando seremos transformados e a eternidade se descortinará à nossa frente para, preenchidos pela glória do pai, vivermos para Ele.
Isso significa muito. Significa onde está nosso coração. Significa por quais desejos somos guiados e por quais valores somos movidos. Significa como vemos a felicidade e por quais meios a alcançamos. É terrível dizer isso, mas é preocupante o grau em que se encontra boa parte daquela que se diz igreja de Deus. Mas isso é outra história…
O Sermão do Monte é um grande enigma e eu – e, acredito, ninguém – não tenho respostas prontas e conclusivas sobre tudo o que Jesus quis com ele. No entanto, uma coisa fica bem clara diante de cada afirmação de Jesus: a identidade daqueles que desfrutarão de seu Reino de Paz, Justiça e Amor. Sem nenhuma dúvida, essas pessoas são as que viveram em contínua oposição ao mundo a ponto de serem odiadas por ele, como nosso Senhor. Para elas, a fonte de toda a felicidade era a esperança daquele Dia, mais forte do que qualquer dor ou adversidade, em que todas as promessas tão enfaticamente dirigidas àqueles que se renderam ao Senhorio de Cristo e entenderam que fora dele não há possibilidade de salvação, serão fielmente cumpridas.
Que essa seja a nossa, Senhor Jesus!
PS.: Eu tomei como exemplo a música pela evidência que ela atingiu nesses últimos meses e, principalmente, pelo fato de ela ser uma referência fiel em expor o que ansiamos. Além dela, teríamos o culto e a pregação como fontes de pesquisa. Eles também dizem muito sobre o que a igreja pensa e acredita.
Tiago Lino
www.tiagolinno.wordpress.com / www.twitter.com/tiagolinno
Colaborador do Lagoinha.com

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

PASSO A PASSO PULSEIRA ECOLOGICA

http://reciclagemearte.blogspot.com/2011/08/passo-passo-pulseira-ecologica-tetrapak.html#links
Criação e execução: Maíra Fontoura / Fotos: Felipe Fontoura

Material:

- 1 caixa tetrapak de 1 litro (lavada e seca) , Cola quente ou adesivo de silicone , Tira de tecido ou viés (1metro), Fita crepe e Tesoura.

Primeiro é precisoabrir a caixa em cima, lavar e secar bem.

001 - Corte 4 partes da caixa com aproximadamente 4cm cada.


002 - Abra as argolas na emenda da caixa, formando 4 tiras.


003 - Deixe as partes prateadas para fora e agrupe as tiras tipo uma "escadinha", uma abaixo da outra conforme a foto.

004 - Deixe uma folga de uns 6cm e comece a passar a fita em toda volta da pulseira. Nesta etapa você deve medir no meu braço qual tamnho ideal e cortar as sobras. Encaixe as partes fechando a argola e passe a fita na emenda.


005 - A base da pulseira deve ficar assim, agora só falta forrar com tecido.


006 - Dobre a pontinha do tecido pra dentro, cole a ponta da tira e comece a forrar enrolando tecido na estrutura tetrapak.


007 - No final, cole por dentro a outra ponta do tecido.


008 - Pulseira pronta! Se desejar, pode passar com pincel termolina leitosa para impermeabilizar a pulseira e torná-la mais resistente. Você acabou de produzir um acessório exclusivo e ecologicamente correto! Quem quiser impermeabilizar, pode passar termolina leitosa com pincel. Espero que tenham gostado! Beijos e uma semana abençoada! "Porque dEle, por Ele, para Ele são todas as coisas" Te amo Jesus!